Este curso busca identificar o corpo no centro do processo comunicativo na obra de uma artista. Entendendo que as histórias que contamos nas nossas obras artísticas-culturais emitem uma opinião que é formulada através do nosso “corpo, condição e experiência”. Assim refletiremos sobre a arte biográfica e a sua importância para o século XXI, por quatro eixos centrais nesse curso – Cultura, Ancestralidade, Arte e corpo, Narrativas Biográficas. Buscando um apanhado histórico sobre a construção da cultura brasileira, destacando os seus aspectos afro-indígenas. Além disso, apresentaremos a importância da ancestralidade negra para a Arte brasileira, destacando obras de artes engajadas. Demonstrar a presença do corpo nos processos de comunicação de uma obra artística, um estudo de caso do documentário “Costurando a vida com fios de ferro”. Identificar rastros biográficos em obras de arte fundadas na ancestralidade, destacando sua relevância para a sociedade do século XXI.

Professor convidado: Itamar dos Anjos Silva 

Itamar dos Anjos Silva é graduado em Pedagogia pela UNOPAR – (Universidade do Oeste do Paraná), Mestre em Ensino e Relações Étnico-Raciais (Universidade Federal do Sul da Bahia), escritor, pintor, bailarino, cineasta, Mestre da cultura popular com o tema “Arte da fala, expressão e plasticidade de um Mestre!” contemplado pelo Edital Culturas Populares – Edição Selma do Coco, da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), na categoria pessoa física -Região Nordeste, membro fundador do Grupo de Antropologia Cultural Umbandaum que atualmente integra o Movimento Cultural Arte Manha.

Percurso do curso

06/09/ – Brasil colonial: Memórias traumáticas

08/09 – Corpos e opressões: Marcas coloniais no Brasil contemporâneo

13/09 – A alienação do sujeito cultural: A importância da construção da identidade diaspórica

15/09 – Ancestralidade: Experimentação corporal

20/09 – Corpos negros e seus símbolos culturais

22/09 – O corpo que cria é livre?

27/09 – Narrativas Biográficas no Audiovisual: o estudo de caso do documentário “Costurando a vida com fios de ferro”

29/09 – Arte contemporânea: O lugar das “escrevivências” e/ou “afro-grafias”

Referências Bibliográficas

GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. RACISMO E ANTI-RACISMO NO BRASIL. São Paulo: Fundação de Apoio a Universidade de São Paulo, Ed. 34, 1999.

OLIVEIRA, Eduardo de. Epistemologia da Ancestralidade. Disponível em: https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/eduardo_oliveira_-_epistemologia_da_ancestralidade.pdf

RUFINO, Luiz. Pedagogia das Encruzilhadas: Exu como Educação. Revista Exitus, Santarém/PA, Vol. 9, N° 4, p. 262 – 289, Out/ Dez, 2019.

SODRÉ, Muniz: O Terreiro e a Cidade Petrópolis-RJ, Ed.Vozes Ltda, 1988.

ARKHÉ: CORPO, SIMBOLOGIA E ANCESTRALIDADE COMO CANAIS DE ENSINAMENTO NA EDUCAÇÃO

Filmografia

Amarelo: É tudo pra ontem – Netflix

Costurando a vida com fios de ferro:
https://www.youtube.com/watch?v=O4uGejqNf_s&t=4s

Poemas  e performances

Corpo-movimento:
 https://www.instagram.com/tv/CLZb5VJAxcb/?utm_medium=copy_link 

Dançando com o vento
https://www.instagram.com/tv/CNBKMBlpJ8b/?utm_medium=copy_link

Revoltada
https://www.instagram.com/reel/CWgeLapFBHr/?utm_medium=copy_link