-
CaminhografiasLinhas das crianças que passam
- Voltar
Documento
Metadados
Título
CaminhografiasLinhas das crianças que passam
Autor
ASSÊNCIO, Isabela Pinho Gomes
Colaborador
A Casa Tombada
Descrição
Trabalhar com crianças é vê-las passar. Neste trabalho, debruço-me ativamente na tentativa de melhor enxergá-las e, a partir de linhas, traçar seus caminhares. Entender que os caminhares das crianças ocupam tempo e espaço, têm corpos sólidos e movimentos que dissolvem sua solidez. E tudo isso se move também em quem procura acompanhálos: é preciso, então, criar esse lugar para recebê-los, é preciso ter corpo para entender sua dissolução. A partir da observação foram produzidas linhas: “caminhografias" traçadas no encontro com as infâncias. E como estas raramente passam sozinhas é no contato com seus acompanhantes que se faz o contraste entre seus tempos, espaços, seus corpos. Dialogando com as imagens - as linhas - está tanto o relato mais essencialmente descritivo das cenas como leituras possíveis guiadas por associações.São elas o "ponto-linha elástica invisível", a "dobradiça", "retas e curvas”. Três paralelos que contam uma história. Os olhos que a vêem seguem o percurso da mão que a desenhou. Quem vê a imagem já não mais está imóvel. A linha feita em gesto rápido e simples agora expressa e eterniza movimento e pensamento. Volta a sair do papel. O esboço abre um canal de comunicação, torna o inefável assunto possível. Convida a conversar. E é esse o objetivo aqui: gerar movimento de corpos e palavras acerca dasinfâncias que passam.
Assunto
A vez e avoz das crianças | avezeavozturma1 | Caminhar | infâncias | Linhas
Data
2020
Idioma
Bibliografia
ANTÔNIO, Severino. A criança só é plenamente criança quando brinca. 2019. Diálogos Viagens Pedagógicas. Disponível em: https://www.dialogosviagenspedagogicas.com.br/blog/a-crianca-so-e-plenamentecrianca-quando-brinca. Acesso em: 24 ago. 2020.CARERI, Francesco. Walkscapes: o caminhar como prática estética. São Paulo: Editorial Gustavo Gili, 2013.CRIVELLI VISCONTI, Jacopo. Novas derivas. São Paulo: WWF Martins Fontes, 2014. (Mundo da Arte).DERDYK, Edith, O caminhante como ativador de descolamento de sentidos. InternationalEncounters/Conference Prespes, Greece. July 1st to 7th, 2019. Disponível em Plataforma de Pesquisas - A Casa Tombada (http://plataformapesquisas.acasatombada.com.br/omeka/items/show/1443), acesso em 22 de abril de 2020.DOMINICI, Nadia, et al. (2011). Locomotor primitives in newborn babies and their development. Science, 334(6058), 997-9. Disponível em https://doi.org/10.1126/science.1210617. Acesso em: 20 de junho de 2020.GARLINGHOUSE, Tom. Unraveling the Mystery of Human Bipedality. 2019. SAPIENS Magazine. Disponível em https://www.sapiens.org/archaeology/human-bipedality/. Acesso em 20 jun. 2020.INGOLD, Tim. Líneas: una breve história. Barcelona: Gedisa Editorial, 2015. (Liberdad y Cambio nº 132). Edição do Kindle (posição final 3501).____________. La vida de las líneas. Santiago de Chile: Ediciones Universidad Alberto Hurtado, 2018. Edição do Kindle (posição final 4329).IVANENKO, Yuri P.; DOMINICI, Nadia; LACQUANITI, Francesco. Development of Independent Walking in Toddlers, Exercise and Sport Sciences Reviews: April 2007 - Volume 35 - Issue 2 - p 67-73 doi: 10.1249/JES.0b013e31803eafa8JACQUES, Paola Berenstein O grande jogo do caminhar (2013) IN CARERI, Francesco. Walkscapes: o caminhar como prática estética. São Paulo: EditorialGustavo Gili, 2013.LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. 6. ed. rev. amp.Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017. (Coleção Educacão: Experiência e Sentido).Edição do Kindle (posição final 6208).SILVA, Carla Patrícia. Partir da infância ou a arché do pensamento. Childhood & Philosophy, Rio de janeiro, v. 15, jan. 2019, pp. 01 - 28. doi: 10.12957. Disponível 23 em https://www.redalyc.org/jatsRepo/5120/512059810002/html/index.html. Acesso em 24 de agosto de 2020.SOUZA, Luciana Betti de Oliveira. Do elemento puro à figuração: o caminho da arte na pedagogia Waldorf. Revista Jataí Volume 1, pp. 111 - 136. São Paulo, 2019.Faculdade Rudolf Steiner.
Acervo
omeka
1726