Sobre o curso
O racismo estrutural construiu caminhos de marginalização das histórias das culturas negras, invisibilizando as narrativas negras nos processos formativos de crianças, jovens e adultos. Mas ainda é tempo de se somar na luta antirracista, seja como artista, como educadora/educador, ou como responsáveis direto por uma criança. Vamos descobrir o quanto as histórias das culturas tradicionais podem nutrir imaginários e mostrar a sabedoria e riqueza de nossas heranças ancestrais.
Programa
Primeiro encontro (09/06)
A tradição oral – resistência e persistência.
Segundo encontro (16/06)
A mitologia dos orixás: por que contar?
Terceiro encontro (23/06)
Contos tradicionais: conhecendo povos africanos por sua própria voz.
Quarto encontro (30/06)
Como narrar as histórias da nossa ancestralidade? Lidando com os racismos
Bibliografia
ARAÚJO, Patrício Carneiro. Entre ataques e atabaques: intolerância religiosa e racismo nas escolas. São Paulo: Arché, 2017.
BÂ, Amadou Hampaté. Amkoullel, o menino fula. São Paulo: Palas Athena: Acervo África, 2013.
BÂ, Amadou Hampaté. A tradição viva.In: KI-ZERBO, Joseph (ed.) História geral da África. v. I: Metodologia e pré-história da África. Brasília, DF: Unesco, 2010. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000318.pdf (Acesso em: 15 jan. 2020
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana. Brasília, DF, 2003
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, DF, 2003a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm Acesso em: 14 jan. 2020.
Quem é a professora
Giselda Perê artista e educadora há 20 anos, Mestra em Arte/Educação pelo Instituto de Artes da Unesp, fundadora do Agbalá Conta núcleo de pesquisa e narração de histórias das culturas negras.
Interesse por novas turmas
Quando
9, 16, 23 e 30/06 (sempre às terças-feiras)
Das 19h às 21h
Onde
Online
As informações de acesso serão disponibilizadas por e-mail.
Público
Geral
Turma
30 pessoas