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No texto A Metáfora do Coração, a filósofa espanhola Maria Zambrano afirma que o coração “(…) é como um espaço que dentro da pessoa se abre para acolher certas realidades. Lugar onde se albergam os sentimentos indecifráveis, que saltam por cima dos juízos e daquilo que pode ser explicado”. Pois bem, esse percurso de conversas caminhará por pensarmos as metáforas do coração, as analogias dos movimentos do “funcionamento” dessa bomba propulsora de vida (sístole e diástole), as hierarquias e deslocamentos invisíveis entre os órgãos vitais (coração, cérebro, intestino) e suas analogias que sustentam nossos modos de produção de vida; e por fim, as aproximações entre as imagens do coração e da hospitalidade como dispositivos de se lograr ao repouso, ao silêncio e à calma.

Encontro 1 (12/6) – As Metáforas do Coração

Encontro 2 (19/6) – Sístole e Diástole como Metáfora

Encontro 3 (26/6) – Coração,  Cérebro, Intestino

Encontro 4 (03/7) –  Coração e hospitalidade: aliança pelo repouso, pelo silêncio,  pela calma.

Referências bibliográficas:

MONTAIGNE, Michel. Os Ensaios. São Paulo: Penguin, 2010.

WULF e JUNIOR, Christoph; Norval Baitelli. Sapientia. Uma arqueologia de saberes esquecidos.

ZAMBRANO, Maria. A Metáfora do Coração e outros escritos. Lisboa: Assírio & Alvim, 2000.

O destronamento do coração. Breve história do coração humano até o advento da modernidade. https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6636?fbclid=IwAR39VO-rGLJVsJ2_ISIJVUT2SZagcKQFAYhy8aii07guhzexTfPvut0KOOE