Sobre o encontro
Onde está nossa potência? Com o que compomos para sua ampliação?
Temos poder?
Para que serve a punição? Quem pune?
Neste encontro propomos construir um espaço seguro para acolher histórias, nossas próprias histórias em que atuamos ora como vítimas, ora como ofensores ou como vítimas e ofensores ao mesmo tempo! E, a partir de uma ótica crítica sobre a cultura punitiva, refletir sobre a reprodução do ciclo de violência em suas dimensões estruturais e subjetivas
Fernanda Laender formou-se em Psicologia em 2005 e desde então dedica-se à trabalhos com ênfase em subjetividade e dinâmicas sociais. Atuou como gestora no Programa Municipal Presença Social nas Ruas no município de São Paulo, em parceria com Organizações Sociais, acompanhando trabalho de Educadores Sociais junto à população de rua.Foi gestora do NPJ – Núcleo de Proteção Jurídico, Apoio Psicológico e Social em parceria com o CREAS de Vila Mariana, em SP. Foi coordenadora do CRAVI (Centro de Referência e Apoio à Vitimas), nas unidades CIC Feitiço da Vila, Itaquaquecetuba e Guarulhos, programa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Governo de São Paulo, entre os anos de 2013 à 2015.Trabalhou no CDHEP – Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo e há 9 anos foca suas ações no desenvolvimento de projetos de Justiça Restaurativa.Entre os anos de 2014 à 2018 presidiu o Instituto Pilar, uma organização sem fins lucrativos que atua em prol da transformação social com desenvolvimento e execução de projetos voltados à Garantia dos Direitos Humanos e a superação das mais diversas formas de violência.Atua como facilitadora em processos restaurativos e circulares formada pela Kay Pranis, desenvolve formações e supervisões nesta área. Compôs o DESABOTOAR Núcleo Comunitário de Justiça Restaurativa e é idealizadora da Mora Mundo, espaço de difusão de ações socioculturais e educativas. Atualmente é professora convidada da EPM – Escola Paulista da Magistratura – Tribunal de Justiça de São Paulo em articulação com a Coordenadoria de Infância e Juventude.
Heloisa Bonfanti formou-se em Ciências Sociais pela PUC-SP em 2006 e cursou mestrado em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa. Trabalhou durante 10 anos com projetos culturais, principalmente na área do audiovisual. Em 2012, integrou a equipe de direção e pesquisa do documentário Sem Pena, sobre o sistema de justiça criminal brasileiro. Entre 2013 e 2015 coordenou a equipe de Programas e Projetos do Sistema Municipal de Bibliotecas do Município de São Paulo e integrou as comissões de curadoria de artes cênicas, literatura e programação infantil do Circuito Municipal de Cultura de São Paulo. Em 2017 fundou a Casa de Baixo, espaço de produção e experimentação para o pensamento e a arte. Em 2018 integrou a equipe de voluntárias do projeto #Maeslivres do IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), na penitenciária de Pirajuí no interior de São Paulo e atualmente faz parte da gestão de projetos de empreendedorismo no sistema prisional do Instituto Humanitas 360°, em unidades prisionais de Tremembé/SP.
Quando
28/05/2019
(3°-feira – das 19h às 22:30h)
Público
Geral
Investimento
Gratuito.
Não é necessário inscrição prévia.